27/07/2011

Enquanto isso em Cuiabá!

Sindicalista é ferido em protesto e PM usa spray de pimenta
Fonte: Gazeta Digital/Só Notícias (foto: Gazeta Digital)
G12127[1] Policias militares dispararam balas de borracha e spray de pimenta, no final da manhã, contra manifestantes que protestavam diante da Prefeitura de Cuiabá, contra o processo de concessão da Sanecap proposto pelo prefeito Chico Galindo (PTB) através da lei de privatização aprovada a poucos dias pelo prefeito em exercício vereador Júlio Pinheiro. Pelo menos 3 manifestates foram atingidos por estilhaços de balas de festim e a adolescente G.D., 12., que estava acompanhada do pai Genadir Vieira dos Santos, 44, foi atingida com spray de pimenta nos olhos.
O pai da garota, que participa da coordenação do Movimento dos Sem Terra (MST), conta que a filha ao chegar perto dos policias para matar a curiosidade, já que mora em Tangará da Serra e não está acostumada com eventos dessa natureza, foi atingida com spray de pimenta. "Fico indignado, pois uma criança de 12 anos não oferece perigo para os policiais todos armados. Infelizmente a Polícia que deveria proteger os cidadãos de bem, preferem cuidar dos políticos corruptos, os que aprovaram a lei que privatiza a Sanecap", desabafa.

Sindicalista Pedro Aparecido Souza, representante do Sindicato dos Servidores da Justiça Federal (Sindijuf) também levou um tiro no joelho esquerdo e conta que foi apenas um policial que desferiu todos os tiros dos quais 3 acertaram ainda uma mulher e mais de 40 atingiram a perna de um funcionário da Sanecap, que ele não sabe informar o nome. "Ele era o único que portava uma escopeta com balas de cartucho 762, outros PMs nada fizeram além de empurrar alguns manifestantes que em momento algum invadiram a faixa de isolamento colocada por eles", afirma Pedro  que  acrescenta que quando foi atingido estava a mais de 3 metros longe do policial.
Indignado, o sindicalista conta ainda que ao invés de boletim na Polícia, vão divulgar em parceria com diversos  sindicatos, uma nota oficial durante à tarde em repúdio a ação truculenta do policial, que segundo ele agiu sob ordens de outra pessoa.
Cerca de 500 pessoas participavam da manifestação que começou na Praça Ipiranga e percorreu o trajeto até a prefeitura da Capital. De acordo com o vereador Lúdio Cabral (PT) contrário a lei de privatização, conta que ao chegar, os populares encontraram uma barreira montada com carros da PM diante do Palácio Alencastro para isolar a entrada. Diz ainda que os manifestantes também montaram uma barreira entre eles para evitar um possível conflitos, que mesmo assim aconteceu e os PMs atiraram na direção dos populares.

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