11/02/2010

Quem tem medo do Google Wave?

Google Wave é a moda da vez, mas será que vinga?

Antes de mais nada, quero agradecer ao Compulsivo pelo convite para escrever aqui no UsuárioCompulsivo. Para quebrarmos o gelo, meu nome é Sérgio Estrella e a partir de hoje falarei aqui sobre blogosfera, tecnologia e games – sem esquecer, é claro, dos tutoriais.
Para começar, quero falar sobre um assunto que virou modinha na internet – principalmente no Brasil, que adora essas coisas – o Google Wave. Se você pegou o bonde andando, trata-se de uma ferramenta para comunicação e colaboração social, que mistura os conceitos do Gmail, Google Talk e Google Docs, e se popularizou através da mesma estratégia usada no Gmail e Orkut: só entram usuários com convites.


Esquecendo toda essa comoção que se criou em cima do serviço, o que fica é uma plataforma promissora, mas ainda bastante incompleta (e cheia de bugs).
A interface lembra um pouco o Outlook, com a tela se dividindo entra a lista de últimas “waves” e a visualização de uma delas. Ao criar uma wave, você não digita o endereço do remetente; basta arrastar seus contatos da lista e eles automaticamente estarão participando.
As pessoas podem ver o que você está digitando enquanto digita, uma espécie de bate-papo “ao vivo”, como funcionava no longínquo ICQ. A partir daí, o funcionamento é muito parecido com qualquer Messenger da vida, se diferenciando pelo fato de que as pessoas podem editar as mensagens já postadas e até inserir outras mensagens entre elas.
Ah, e claro, o Wave é cheio de recursos multimídias. É possível inserir imagens, vídeos, mapas, enquetes e até complementos. Numa conversa entre duas ou três pessoas, não se vê nada de outro mundo, mas é numa conversa em grupo que o Wave mostra sua força, ficando um passo à frente de qualquer plataforma colaborativa.
Outra sacada muito boa são os robôs, que aparecem como se fossem contatos, mas quando colocados na wave, começam a processar os dados de alguma forma. Existe um robô que faz tradução simultânea, outro te ajuda na ortografia, outro que posta a Wave no Blogger e tem até um que se integra ao Twitter. Como o Google disponibilizou a API do Wave, qualquer pessoa pode desenvolver robôs e complementos para o sistema, o que abre um leque gigantesco de possibilidades.
Mas, no entanto, se você espera ver uma revolução quando conseguir seu convite para o Google Wave, vai com certeza se decepcionar. O serviço nada mais é que a junção de vários acertos, mas que não justificam a criação de algo inteiramente novo. Era melhor ter aplicado tudo isso numa possível nova versão do Gmail, que tem bate-papo integrado à anos.
Mas não, resolveram apostar em algo que já existe como se fosse a invenção da roda. E agora, como vai ficar? As pessoas vão ter que manter aberto o Wave e o Gmail? É, porque não é dá pra se comunicar com pessoas que não tenham Wave, dentro do Wave. Isso sem falar que não é muito fácil entender ele assim, logo de cara.


O que é mais fácil entender: Google Wave ou Metafísica? Mais comparações.

A verdade é que, embora a idéia seja boa, o Google vai ter que rebolar para fazer com que o Wave não morra na praia.

Fonte: Usuario Compulsivo

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