o problema não é o aborto em si, o problema esta em ter uma nação comandada por uma mulher
Bem há tempos a Igreja espera o momento certo para intervir mais uma vez em coisas mundanas, e desta vez graças aos boatos de que a candidata Dilma seria a favor do aborto a Igreja viu-se altamente agredida juntamente com a grande maioria da população, a tal discussão que não é nova foi somente um estopim para que uma nova guerra moralista fosse declarada.
Há tempos a questão aprovar ou não o aborto, considerar ou não o ato de negar a vida a uma criança dentro do ventre materno como assassinato vem sendo motivo de longas discussões dentro das melhores famílias levando em alguns casos a destruição de longas amizades. E o tal bafafá do momento é aprovar ou não a lei do aborto, negar ou não este direito a mãe, bom então entramos no seguinte mérito sobre quais circunstancias esta criança fora gerada. Será que em vida ela teria maiores chances de ser aceita, em caso de doenças graves será que a verdadeira condenação seria manter-la viva ou apenas poupar o sofrimento da mesma, em caso da criança ter sido gerada após um estupro seria ela merecedora desta culpa. Bom uns dizem que isso não justifica outros dizem que amar é não ver o seu filho sofrer.
Em algumas sociedades o aborto é aceito em caso de que entenda que não existe chances da criança ter uma vida normal, pois sofrimento maior seria manter esta criança viva e fazer com que ela carregue a culpa e a lembrança de um ato fatídico para o resto da vida, e baseando neste ponto devemos refletir quem realmente é errado, de quem realmente é a culpa do candidato que pensa em todos estes fatores e se torna um ser racional ou da igreja que adentra discussões como esta para manter uma imagem de instituição puritana. Mas tão preocupada ela esta com o dia-a-dia de cada um dos nobres cidadãos que simplesmente lava as mãos se negando a intervir nos problemas que poderiam gerar tais fatores e levam uma mulher a simplesmente negar o ato de tornar-se mãe.
Talvez intervier nestes processos seja uma forma de limpar todos os males que a igreja e muitas entidades ligadas ao cristianismo provocaram durante toda a história de humanidade como o apoio a guerras, chacinas, e destruição de sociedades inteiras, ou seja, tão misericordiosos são os atos da igreja que abafam o seu passado. Talvez um dos atos mais sangrentos segundo a própria bíblia seja a morte do filho de Deus afinal quem era a instituição máxima naquele tempo?
Enfim talvez se devamos rever os conceitos de certo ou errado e reestruturar o verdadeiro papel desta instituição perante os homens, intervir em um processo político não torna a igreja mais ou menos perfeita, na verdade não altera nada a não ser que haja o interesse para com a contratação de seus parceiros, ou seja, ter no comando de um pais alguém que enfrente de forma racional os conceitos da igreja os torna fracos, e abandonar o controle sobre a sociedade não é a intenção da igreja neste momento.
Ainda mais se esta fora uma mulher então o papel da igreja fica ainda mais comprometido, pois o problema não é o aborto em si, o problema esta em ter uma nação comandada por uma mulher afinal à igreja é totalmente machista e nazista por natureza.
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