25/06/2008

UdiRockScene repercute no cenário nacional

Representantes de grandes bandas brasileiras elogiam o festival


" UH!zine agradece a troca de informações"


Um dos maiores festivais de música independente do interior de Minas Gerais, o UdiRockScene, abalou as estruturas neste último final de semana, em Uberlândia, Triângulo Mineiro.

Lead Comunicação
Assessoria de imprensa UdiRockScene

Durante os três dias de evento (13, 14 e 15 de junho), mais de 2,5 mil amantes do rock passaram pelo festival, seja para conferir a apresentação das bandas ou para participar das mesas redondas e discussões sobre o cenário da música independente no Brasil.


“Foi realmente muito positivo. Nós estamos satisfeitos com a repercussão do evento, principalmente, porque conseguimos reunir um grande público, todos os dias”, comemora o organizador Raphael Rabelo.


Já no primeiro dia, o Festival movimentou a sede do Sesc (Serviço Social do Comércio). Duas mesas redondas atraíram formadores de opinião, autoridades e pessoas que contribuem com a cultura na região. Dois convidados especiais enriqueceram os debates. Participaram das discussões os responsáveis por selos musicais independentes de Minas Gerais e Goiás. Para o responsável pelo Valvulado Discos, selo musical de Uberlândia (MG), Alessandro Carvalho, “um selo musical independente geralmente surge da vontade de alguns de fazerem com que a música que está fora do mercado comercial seja vista pelo público e pela mídia”. “Ele ajuda a selecionar o que tem uma qualidade sonora superior e, além disso, dá suporte para a distribuição da música e divulgação de novas bandas e artistas”, reforça.

Muito som

No primeiro dia do festival, os fãs de death metal agitavam seus cabelos ao som das primeiras bandas do UdiRockScene, no Garage80, onde mais de 300 pessoas puderam curtir as apresentações. A abertura do festival ficou por conta da banda Zechs com muito peso levou a galera a loucura, seguida da experiencia da banda Mata Leão que com muita anergia fez a moçada vibrar.


No sábado (14/06), mais emoção. Onde a grande estrela da noite fora o Krisiun , banda esta que já é destaque dentro da cena gringa, os caras ditaram o ritmo da noite. Alex Camargo(vocal), enfatizou a oportunidade de poder tocar para os fãs do Triângulo Mineiro, após duas décadas de formação da banda. “Esperamos 20 anos pra tocar pra vocês e finalmente rolou. Obrigado Uberlândia”.



O segundo dia do evento também foi marcado por estréias. A banda uberlandense Krow aproveitou o momento para lançar o primeiro EP. Raphael Rabelo(contra baixo), também organizador do festival, estava satisfeito. “A galera nos deu um retorno positivo. Pularam e cantaram todas as músicas. Com certeza foi o termômetro da nossa importância no cenário da música independente”, conta. O EP “Contempt For You” tem o selo musical “Valvulado Discos” e traz o som já característico da banda death metal calcado no thrash.




Outra banda que surpreendeu e mostrou que para gostar de rock não tem idade foi a Pleiades de Belo Horizonte. Formada por adolescentes de 12, 15 e 18 anos o grupo deu um show na apresentação e quebrou o mito de que as mulheres não têm espaço no segmento e que idade é documento pra ser grande no estilo. Eles comandaram o público que agradeceu com muitos gritos e acompanhamento das músicas. “Já participamos de vários festivais pelo interior de Minas e São Paulo, principalmente e por onde passamos buscamos provar que não somos apenas ‘os pirralhinhos do rock’, mas que temos um som de boa qualidade”, definiu a vocalista Cynthia Mara, 15.


Encerramento
Além de atrair milhares de pessoas, o UdiRockScene foi encerrado em grande estilo, com um balanço positivo.


As últimas bandas que passaram pelo palco da Acrópole, no domingo (15/05), entusiasmaram o incansável público e abriram espaço para a saudade e a expectativa para que, no próximo ano, o festival de música independente mais esperado do interior de Minas Gerais possa vir com tudo novamente. “Nós sentimos isso do público e vamos continuar na busca por aprimorar o evento e reunir, a cada ano, um número maior de pessoas, além de abrir espaço para que novas bandas possam se apresentar”, prometeu Raphael Rabelo.


A apresentação da banda Matanza do Rio de Janeiro - uma das mais aguardadas do festival – levou o público a viajar no som. O grupo fez um show inesquecível e encerrou em grande estilo o festival.


Fonte: Lead Comunicação