17/10/2008

Mudhoney mistura gerações do grunge em Sampa

 

Com o show de abertura dos goianos do MQN, a banda independente de hard rock tocou para um público que ainda chegava no Clash, casa que foi a casa do grande espetaculo em São Paulo. O grande diferencial não foi envelhecer grunge, foi conseguir chegar aos seus 20 anos de existência misturando indiscriminadamente músicas novas (do álbum “The lucky ones”) e clássicos durante o show sem que os ouvidos percebam a diferença, com a mesma energia que tinham em 88. Com três quartos da formação original, a banda tem Mark Arm no vocal e guitarra, Steve Turner na guitarra-solo e Dan Peters na bateria. (O baixista Guy Madison entrou em 2001).
O Mudhoney é uma banda de quarentões, que nada deve em termos de potência e diversão a nenhum grupo de adolescentes recém-formado. 
Entre a apresentação do MQN e o inicio do show, o Clash foi enchendo aos poucos, e quando Mudhoney subiu ao palco o lugar estava praticamente lotado, e para dar inicio eles começaram com um cover de banda punk californiana Fang. O público do Mudhoney é diverso, em termos de faixa-etária, mas homogêneo nas camisas de flanela e na empolgação: a área em frente ao palco era território de celebração para várias gerações do grunge. Conscientes de que a ferrugem nunca dorme, o Mudhoney se recusa a envelhecer, assim como seus fãs, e encontram na sua própria comunidade o motivo para continuarem constantemente na estrada.

Fonte: G1  / Fotos: Daigo Oliva/ G1

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