13/07/2011

Falando em Rock.

"Gramofocas, a essência do rock, de Brasília para o Brasil"


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Por Fernando Rosa, editor do ezine Senhor F
No Porão do Rock de 2001, em Brasília, três garotos abriram o festival, diante de 30 mil pessoas, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Quem assistiu aquela surpreendente meia hora de show dos Gramofocas teve a certeza de estar diante de uma banda predestinada ao sucesso. Ali estava o melhor espírito rock and roll, com sua arrogância juvenil (no bom sentido), três acordes certeiros, canções rápidas e diretas e letras sacanas.
Desde então, com apenas duas fitas cassete gravadas, o trio formado por Pedro (guitarra e vocal), Paulo (baixo e vocal) e Amigo Punk (bateria), afirmou-se como um dos destaques da nova cena da "Capital do Rock". Seus shows tornaram-se atração na cidade, com uma empolgação coletiva emocionante, ampliando cada vez mais seu público.
Além do Porão do Rock, o trio deixou sua marca explosiva em outros eventos como os Festivais PROTONS e Goiana Noise e nas Super Noites Senhor F.
Agora, depois de acumular os melhores ensinamentos da estrada, o grupo lança pelo selo PROTONS seu primeiro CD, batizado de "Sempre que eu fico feliz eu bebo", muito bem produzido por Rafael Farret (Bois de Gerião), trazendo seus já clássicos hits. No álbum, estão "Viva Boris Yeltsin!", "Um gole aqui, um gole lá", "A filha do dono do bar", "Vem bem, vamos pro rodeio" e a faixa título, todas cantadas em coro pelo público nos shows da banda e um novo hit, "Eu sinto algo imbecil quando estou perto de você".
Como os melhores grupos de rock, o trio Gramofocas surgiu da união de três amigos que gostavam de punk rock, na velha e clássica escola Ramones. A essa influência, agregaram um pouco de rockabilly, country, rock nacional na linha Cascavelletes, Magazine, Léo Jaime e João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, resultando no que se convencionou chamar de punkabilly. As letras, por sua vez, tratam do cotidiano juvenil, com forte presença de temas ligados as relações/confusões amorosas e bebidas alcoólicas, especialmente cerveja, muita cerveja.

O CD "sempre que eu fico feliz eu bebo" consolida a banda na rica cena local, mas também projeta os Gramofocas para todo o Brasil. O trio é uma espécie de continuidade radical e atualizada da linhagem rock and roll que, em Brasília, já teve 'Little Quail And The Mad Birds', e nacionalmente, grupos e interpretes como os já citados Léo Jaime e João Penca e Os Miquinhos Mestrados. Quem, em qualquer canto do país, ainda mantém acessa a chama do rock em sua essência mais primal, não resistirá ao apelo das canções diretas, divertidas e dançantes dos Gramofocas.

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