Criatividade, Blogs e os senhores caras de pau!

 

A web evoluiu para um cenário meio surreal, entre mídias, redes sociais,network, blogs e jornalismo 2.0, a cada segundo que se passa novas idéias são incluídas nesta aldeia virtual, formada por seres, senhores, e claro, o cidadão criativo. Mas o que seria este tal criativo, em meio a tantas referências, influências, e citações, talvez o lance seja bem como a tal conservação das massas diz "Em qualquer sistema, físico ou químico, nunca se cria nem se elimina matéria, apenas é possível transformá-la de uma forma em outra. Portanto, não se pode criar algo do nada nem transformar algo em nada (Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma). "¹ e analisando este ensaio é mais ou menos assim como o atual mundo contemporâneo, formado por fios, cabos e Ip's se encontra.

Mas a questão é, diante de tantos referenciais o que seria realmente essa criatividade, será que realmente hoje podemos nos dizer criativos ou simplesmente recriamos a nossa própria vontade aquilo que já foi pensado em algum momento. Então partimos para o tal mundo dos blogs, será que esta imensidão que existe a solta hoje em meio a blogosfera são realmente criados ou simplesmente todos surgem de um mesmo, para chegar a uma espécie de filial.

 

E partindo deste pressuposto de referencia, remodelagem, e senhores e seus respectivos espectadores chegamos ao tal ponto, seria certo eu me dizer criativo, claro que sempre vai existir uma controvérsia a respeito deste tema, mas a questão é apropriar-se de algo que em algum momento foi criado e se dizer criativo, ou seja, fingir-se dono da idéia é realmente correto ou seria somente uma forma de dizer ( não! não ! sou criativo por que melhorei isso) eis uma questão que os senhores caras de pau vão descordar eternamente, afinal todos eles se dizem criadores e porque não criar desculpas para nunca assumir que a idéia partiu de um referencial único, que de uma forma ou outra também usou algum referencial, mas a diferença esta em. Aquele que ensinou fez a função de repassar e eternizar o real criador, já o cidadão cara de pau se diz incapaz de repassar, afinal isso custa caro e criatividade não cai do céu.

 

¹A Lei da Conservação das Massas foi publicada pela primeira vez 1760, em um ensaio de Mikhail Lomonosov. No entanto, a obra não repercutiu na Europa Ocidental, cabendo ao francês Antoine Lavoisiero papel de tornar mundialmente conhecido o que hoje se chama Lei de Lavoisier.