23/10/2012

MARISA CAMARGO, CONTA A DANÇA DA MORTE.

A HISTORIADORA MARISA CAMARGO, LANÇA EM CUIABÁ SUA PRIMEIRA OBRA LITERARIA                   A DANÇA DA MORTE “ Festa, Barbárie e Tradição “  trabalho que conta a história das touradas portuguesas em Cuiabá.

A OBRA

O espetáculo das touradas em Cuiabá foi uma importante manifestação popular, em meados do século XX, que fazia parte de outra manifestação popular religiosa, a festa do Divino Espírito Santo.

Nesta obra, Marisa Camargo analisa o processo de transformação desta prática em signo de barbárie, além de buscar compreender a prática como tal e o lugar que ocupava na sociedade cuiabana, investigando as condições do desaparecimento deste espetáculo que se deu por volta de 1936, examinado, entre outros recursos, os discursos e os argumentos que foram usados para justificar o seu fim.

Demonstra também o período de rápidas transformações urbanas que ocorreram em Mato grosso nas décadas de 1960/70, onde vários intelectuais relembraram a tourada, com grande nostalgia, se dedicando a escrever sobre seus aspectos, aqueles que acreditavam ser os traços das mais autenticas tradições de sua terra, narradas em tom autobiográfico, influenciados pela invasão cultural estrangeira que acontecia no Brasil neste período, a qual causou, conforme os próprios memorialistas disseram, “a perda de sua identidade cultural”.

A dança da Morte_Capa

A AUTOURA

Marisa de Oliveira Camargo é historiadora, uma de suas paixões. Ser professora é inerente a sua paixão. Paulistana de nascimento, cuiabana de coração. Viveu em São Paulo até os dezoito anos, quando em 1993, mudou-se para Cuiabá. Escreveu alguns artigos para “O diário de Cuiabá” e para diversos blogs. No ano de 2005 ganhou o premio de reconhecimento pelo talento no II Concurso Adeptus de Literatura e Poesia, com a poesia “O silêncio da casa vazia”.

Terminou seu mestrado em História na UFMT no ano de 2005, onde elaborou sua dissertação sobre as touradas cuiabanas, as quais resultaram neste livro. Trabalhou no Sebrae, na UNEMAT em Cáceres, no ICEC, além de ser concursada na Caixa econômica federal. Foi presidente da ANPUH-MT no Bienio 2004/2006. Atualmente é voluntária da Ong Junior Achievement e colaboradora da FAUC.

Amante da literatura, apaixonada por história e filosofia, adora a arte e principalmente poesia. Gosta das coisas simples da vida como a chuva escorrendo pelo rosto e de crianças brincando na calçada, andar na grama, brincar com os animais e escutar música, se inspirando na Chapada, além de amar incondicionalmente como todo ser humano.

INFORMAÇÕES: (65) 9213-5503

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