14/12/2008

Eu sou um Ip! Você é um Ip.











Cada dia que se passa nossa sociedade se torna mais burra, pois ainda somos números e não mais idéias. Somos os tais “EU IP, EU HOST, EU EMAIL, EU ETC...”.


Por Monsterss

É meio que impressionante, como em dias atuais, nos seres tão inteligentes acabamos nos tornando simplesmente, números, escravos de nós mesmos somos ips, ids, hosts, etc. Tais seres que vivem no tal topo desta cadeia alimentar nos transformamos em coisas fúteis. Com todo esse clima de aldeia global, acabamos por nos transformando em meros números de identificação, não somos mais nomes ou mentes que pensam, já que a grande massa agora não passa de meros símbolos. Em uma conversa as pessoas vão logo perguntando do seu email, do seu Orkut, do seu escambal a quatro. Claro que existem os tais casos isolados em que a conversa dura um prazo maximo de 40 minutos antes que o tal numero de identificação seja mencionado. Então vem a tal pergunta que substitui o tão conhecido termo do “eu interior” e que joga a pessoa em um tal de quem eu sou? Meu Deus eu nem tenho um Orkut, será que eu não sou nada, pois nem um Orkut eu tenho. Já que em meio à conversa dos tais perfis, se você diz não ter o tal dito cujo, você é o entranho da rodinha. Mas quem é o certo em meio esse jogo de números e mais números. Será que somos mesmos obrigados a fazer o tal adequamento da massa e aderir ao mundo dos números, será que realmente vale a pena aderir a grande massa para ser notado, por ela. Será mesmo que somos tão insignificantes que devemos ser um tipo maquinas ambulantes que precisam se identificadas. Nessa sociedade temos sempre a duvida universal, do o que estamos fazendo aqui? Já que sabemos que a tal indústria da vida consumista nos diga o que é certo ou errado. Somos meros arcabouços daquilo que criamos, somos reféns de nós mesmos.







Lembrando isso me vem à memória o tal questionamento de que os computadores não são inteligentes, já que estes não vivem sem nossas ordens, mas o porquê nós vivemos a mercê deste que nós mesmos criamos. O porquê esta tal aldeia global “termo criado por nós mesmo” dite o que devemos ou não devemos fazer? Será que o certo é abandonar tudo e voltar aos velhos tempos da conversa a beira da janela. Onde nem se cogitava a tal “ inclusão digital, esta que para mim não passa de marketing barato para nos jogar dentro desta aldeia global ”, tão comentada em dias atuais, esta mesmo que nos vende a falsa idéia, mas não menos sedutora de união mundial, onde todos falariam a mesma língua e seriam iguais com a ajuda da tecnologia. Então voltamos ao inicio de tudo, aonde chegamos à conclusão que estamos criando um contexto muito perfeito para nos destruir, um tipo de suicídio coletivo e tecnológico. Bom se não começarmos agora mesmo uma revolução interna, acabaremos nos enforcando com o fio do computador e achando que isso sim é vida. Mas é claro que o tal suicídio, nada mais é do que um modo de dizer que estamos nos emburricarmos cada dia mais, e por ai vai. A cada dia que se passa nossa sociedade se torna mais burra, pois ainda somos números e não mais idéias. Somos os tais “EU IP, EU HOST, EU EMAIL, EU ETC...”.

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