16/01/2010

Anonimato na web: há o que temer?

Por Renata Prado

 

depoimento_anonimo Com todo esse clima no de CPbr no ar, nada mais notório do que este artigo sobre algo que pelo que me parece, é e sempre será um assunto atual pois não ha. como pensar em sociedade sem deixar de citar internet. Claro que nem sempre teremos este cenário, concerteza daqui a uns dez, ou vinte anos a importância desta venha aumentar de forma drástica, ou não. Mas esta sempre será assunto em alguma roda de discussão. E por isso fussando em um desses blogues da vida encontrei este texto muito interessante, para poder compartilhar com vossos UH!zineiros…

Antes da popularização das redes sociais era relativamente fácil manter o anonimato na rede: não existia um sistema de busca eficiente a ponto de descobrir dados mais pessoais de alguém, e era fácil manter perfis fakes, e se passar por outra pessoa facilmente.
Mas a internet evoluiu como um todo: estruturalmente, com a disposição de dados em nuvem; o surgimento do Google, e aperfeiçoamento das técnicas de busca e rankeamento de informação; e também nas relações interpessoais: cada dia existem mais e mais redes sociais, os perfis estão quase sempre correlacionados. A teoria de que estamos no máximo a 6 graus de conexão de qualquer pessoa no mundo nunca foi tão verdadeira.
Com isso também ficou mais difícil ser anônimo. Qualquer cidadão, mesmo que não seja um heavy user de internet, achará ao menos uma referência ao seu nome no Google (ato que inclusive já virou neologismo, não se procura mais algo, se "googleia"). Quando adicionamos um novo e desconhecido "amigo" a uma rede social, com algumas conexões e um pouco de paciência, já podemos descobrir se tal pessoa nos agrada ou não - o controverso ato de stalkear. Inclusive o ato de investigar na rede ficou mais fácil, uma vez que várias ferramentas podem fornecer até IP das máquinas que acessam nossos bancos de dados particulares.
Isso me leva a crer que ser anônimo está mais difícil, pelo menos para a grande maioria de usuários da internet, não especialista. Claro que existirão sempre pessoas que usam o seu conhecimento para praticar atos de má-fé, e para esses casos, nossas leis referentes aos ciber-crimes precisam de ampla discussão e renovação.
Mas com um pouco de disposição e informação, dá pra saber muito a respeito de pessoas com quem passaremos a lidar, e prevenir más surpresas. A vida online pode trazer gratas surpresas, mas quando essas relações na rede cruzam a linha para se transformar em relações reais, de carne e osso, a cautela é sempre a nossa melhor amiga. E que a pior decepção de cada um seja descobrir que no máximo, aquela pessoa super atraente que te adicionou no MSN puxando papo já tem compromisso com outra pessoa.

Fonte: Usuario Compulsivo

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